quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Exú tranca as ruas de Salvador
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Uma parada pra militância
Sobre um pedido de desculpas, uma oficina de formação política, e uma semente que deixei por aí.
P.S.: Ela sabia que era pra ela, antes de sairmos do colégio e voltar pra casa, a menina nos procurou, me deu um abraço, pediu meu email, dei feliz, esperei ela se comunicar, não apareceu, não deu sinal de vida, não importa! Me basta a certeza, que aquela semente tá germinando.
Turma do Estadual de Conceição de Feira
Plantando a semente.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Em defesa dos direitos da mulher
Mulheres do mundo unidas em prol da igualdade de gênero.
domingo, 19 de setembro de 2010
Olhares estranhos que se cruzam
Um conto sobre família, valores, ideais e amizades inesperadas.
Confuso, conheciam- se a vida toda, e no ano corrente foram apresentados. Riam sinceros. É fato, nenhuma cama de motel é tão eficaz em desnudar vergonhas e pudores quanto uma mesa de bar. Entre uma cerveja e outra, cada palavra compartilhada parecia um delito, mas tudo era tão puro, quase sagrado. Há uns anos atrás ela jamais pensara em mater uma relação sequer parecida, ele ao contrário, sempre enxergara na prima adolescente a mulher que se tornaria, que se tornaste.
Jhone beirava os 30, hoje era um pai de família, detententor da responsabilidade de gerir um lar. Conseguira o respeito entre os pais, primos, tios e tias, não sabe ainda se fora o filho, o casamento, o trabalho ou a juventude transviada que largaste para assumir as responsabilidades de homem. Já não era a "ovelha negra", timidamente passava à prima esse cargo.
Lara, quase 20 anos, já foi o orgulho da família, hoje possui hábitos estranhos. Ainda assim, saiu de casa aos 18, mudou pra uma cidade vizinha a que seu pai era oriundo, e moravam os seus parentes, dividia casa com amigas e estudava pra ser jornalista, não era muito de conversar, não nas reuniões familiares. Ela era diferente, todos sabiam disso, só não entendiam ao certo no quê. O pai se orgulhava, a mãe tinha medo.
Jhone e Lara, aos próprios modos viviam fugindo, foi a forma que encontraram para não perderem-se de si mesmos. Ele tinha o emprego perfeito, de segunda a sábado trabalhava numa cidade distante, sábado a noite ia vê-la, e de lá seguia de volta pra casa. Ela havia se mudado da casa dos pais, a universidade era como um mundo paralelo. Mesmo estando a uns 15 km de onde vivia a família de seu pai, era bom se sentir sozinha.
Sábado após sábado, a intensidade daquilo ia aumentando, o machismo regente da família em que vinham não tinha voz nessas conversas.
“Jhone não concordo com traição, por que você faz isso com sua mulher?”
“Lara, dê pra quem você quiser, sexo é bom, mas só com camisinha.”
“Sério Jhone? Você já usou todas essas coisas? Hoje você podia tá trabalhando pro Manassés, rsrs”
“Lara, você sabe que tem gente que acha que você é sapatona, isso não te incomoda não?”
Duas gerações da conservadora família católica. O que pensariam se os vissem ali? O homem casado no bar, sozinho com a prima. E por sinal, desde quando menina direita anda em bar? Ainda mais com homens casados... Que se foda o moralismo!Ele via nela um refúgio, ela via nele um confidente.
Almoço de domingo, motivo para falar da vida dos outros, estão todos da família. A prima que aos 20, recém casada. O primo pegador, socialmente apresenta a namoradinha virgem, ela quer ser enfermeira. A tia que já curtiu a vida, um dia foi “puta”, hoje mãe de família, dá lição de moral aos sobrinhos. O primo homofóbico, fuma unzinho de vez em quando, e longe de casa tem uns amigos viados. O primeiro filho, o irmão mais velho, o tio mais respeitado, pai de família, bom para esposa, é bom também em manter amantes sem que se saibam.
Fotografia: Lasar Segall, Família; João Wener, Mesa de bar.
domingo, 29 de agosto de 2010
A juventude contemporânea, pelos olhos de uma jovem universitária da classe média baiana
Fulana de Tal possui características comuns a inúmeros outros jovens da sua idade, gosta de assuntos que envolvam cultura e arte, e não resiste a conversas prolongadas em mesas de bar na companhia dos amigos, aos 19 anos, cursa a faculdade de comunicação social e experimenta pela primeira vez a sensação de morar fora da casa dos pais. Nascida em Salvador, a jovem reside atualmente em Cachoeira, cidade do recôncavo baiano, em que estuda.
Ao contrário da maioria das pessoas de sua faixa etária, a estudante não gosta de baladas de música eletrônica, acredita que a geração “emocore” é um insulto ao rock primordial, e apesar de ser fã da cultura popular, defende que a maioria das letras do chamado “pagode baiano” só reproduzem discursos discriminatórios de minorias historicamente reprimidas.
F. brinca e diz sofrer de velhice precoce, se explica dizendo que faz parte do grupo dos hippies pós-modernos, jovens contemporâneos carentes de ideais e personagens atuais do âmbito cultural engajados em causas políticas e sociais. Também chamados de netos do Woodstock, esses jovens costumam fazer parte das classes médias, estudam e trabalham, mas por se identificarem com os gostos e estilos de vida dos primeiros hippies da década de 60, ressuscitam heróis de seus pais e avós.
A estudante não escuta quase nada que surgiu depois do início dos anos 90, e se diz decepcionada com a sua geração: “Nós não lutamos por nada. A revolução digital nos entope diariamente com um turbilhão de informações, e nossos jovens silenciam as desigualdades, os preconceitos, os políticos corruptos e a degradação ambiental. Estão mais preocupados com a foto do perfil do Orkut ou em não repetirem roupas na balada”.
Filha de Beltrana de Tal, e Ciclano de Tal, oriundos de uma cidade do interior, e a 40 anos residentes da capital baiana. F. diz que às vezes fica chateada dentro da própria universidade, quando ouve de colegas, que preconceitos não são mais tão frequentes entre as pessoas mais jovens, e que as desigualdades sociais estão mais amenas, “quando ouço essas coisas fico pensando nas meninas que cresceram comigo, assim como eu, a maioria são negras, muitas nem concluíram o ensino fundamental, já são donas de casa e criam filhos”. A jovem morou a maior parte da vida em um bairro da periferia de Salvador, conhecido pela violência e tráfico de drogas, é uma das poucas pessoas de sua família a cursar ensino superior, e a primeira a entrar em uma universidade pública. F. diz que apesar de se incomodar com a “nova alienação” comum a sua juventude, entende que opiniões (para serem engajadas ou não) sofrem interferência direta nas vivências individuais, e tenta discutir assuntos como racismo, machismo e desigualdades nos meios sociais que frequenta.
E por aí, o que vocês acham dessa nossa juventude pós-moderna?
sábado, 21 de agosto de 2010
EVENTO NO CAHL
Núcleo de Negras e Negros estudantes do CAHL
Apresenta:
A negação do Brasil
filme de Joel Zito
O Núcleo de Negr@s do CAHL busca a partir deste filme de Joel Zito, um dos principais cineastas negros da contemporaneidade, levantar questões sobre a representação do negr@ nas telenovelas brasileiras da década de 70 e adentrar com as discussões na cinematografia brasileira.
Data: 10 / 09 (sexta-feira )
Horário : 19h
"Ser negro não é ser neutro. Mobilize-se!"
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O mito dos poetas
sábado, 7 de agosto de 2010
O príncipe da minha vida
Sobre Crianças, Pessoas Grandes, Coisas Importantes, e Outras Nem Tanto.
A história de hoje fala de um príncipe encantado e uma paixão de criança, mas não se enganem, não tem nada a ver com amores românticos e donzelas indefesas. É o seguinte, com cerca de 8 anos de idade meu pai me apresentou o Pequeno Príncipe, ainda me lembro como se fosse ontem o dia que o conheci, um menino que tinha mais ou menos a minha idade, adorava pores do sol, morava em um planeta um pouco maior que uma casa, tinha uma rosa como melhor amiga, pegava carona em estrelas, e jamais desistia de uma pergunta uma vez que a fizera.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Intervalos e borboletas
Meus queridos, perdoem - me, é que contra-tempos não escolhem dia e hora marcada, eles chegam revoltos, carregados de supremacia, nos pedem mudanças, por conta disso intervalos são necessários, no meu caso, um pit stop no meio da parada, há quem diga que seja pra reorganizar as ideias, eu prefiro mesmo é jogar fora e plantar ideias novas... Pois é, a minha mania de ter esperança, fico tranquila por saber que somos todos respeitadores de credos e crenças, e peço então que respeitem a minha religião, o AMOR, ela me faz ainda acreditar nas pessoas, por isso que correndo em meio a tempestade, eu parei pra conversar com as broboletas.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Dias difíceis
Sobre coisas de mulher
sábado, 31 de julho de 2010
Casos de família
Sobre mistérios da genética e as observações intercósmicas da minha avó.
Não caro leitor, você não entrou no site do SBT e caiu por acaso na página do programa cultural e construtivo Casos de Família, eu apenas pedi o meu título emprestado a colega Christina Rocha (apresentadora do programa), porque as peripécias relatadas nesse texto assemelham - se com a temática trabalhada pela também jornalista Chirs Rocha.
A história é de Nmachi, nascida no sul de Londres a pouco mais de uma semana, um bebê de cabelos loiros e olhos azuis, comum como tantas outras crianças inglesas, fosse o detalhe, seus pais Dad Ben e Angela, são um casal nigeriano, que já tinham dois filhos negros, mudaram - se há 5 anos do país africano e garantem não possuir nenhuma ascedência branca. As explicações racionais que explicariam a cor da menina foram descartadas, um exame de DNA comprovou a paternidade de Ben, o caso não se trata de albinismo, e na árvore genealógica da família não existe nenhum parente da cor branca.
Nmachi segue para sua segunda semana de vida, sendo hoje o maior desafio nos estudos mundiais sobre genética. Esse caso fez com que eu lembrasse da minha avó, ela tinha o hábito de me contar histórias, eu adorava ouvir, mesmo sem acreditar em todas, certa vez a velha falou que em uma dessas suas andanças pelo mundo conheceu uma família, onde todo mundo era negro, pai, mãe, irmãos, avós apenas uma menina era loira, cabelos lisos e olhos claros, custei a acreditar na dona Tereza, mas ainda lembro das palavras dela "Ooh Nana é certo que filho de urubu nasce branco, mas essa daí Deus esqueceu de dar a cor quando foi crescendo, tadinha, hoje é diferente da família", minha avó deve tá lá no céu rindo da neta descrente, que ousou a duvidar da história dela, e acompanha o noticiário interessada a espera da explicação de meia dúzia de cientistas, perdão minha avó, talvez a Nmachi que um dia me contaste também seja verdadeira.
Alguém por aí conta outra, verdadeira ou não!?
quarta-feira, 28 de julho de 2010
E lá se vai uma madrugada de crise sobre existecialismo.
Sobre Felicidade
No meio das inúmeras revoluções (tecnológica, econômica e cultural) que passaram pelo mundo, os valores vem sendo reformulados, ficando uma dúvida em mim: Hoje qual é nosso o ideal ocidental contemporâneo de felicidade? Fazendo essa pergunta a maioria das pessoas da minha idade, provavelmente irei ouvir respostas do tipo "Ser feliz é ter um namorado(a) bacana, aquele(a) com o corpo legal, que me leve a lugares, eh... legais né?", ou "É ir pras melhores baladas, pegar geral, curtir com os brothers, e tomar tooodas", ou "É ter dinheiro pra fazer o que quiser", uns mais conscientes irão responder "Sucesso profissional meu bem, isso é felicidade". Há uns dias eu venho pensando nisso, no que é ser feliz, e olhando em volta, percebo que o nosso modelo "happy life" vem se construindo em cima de capital acumulado agregado a relações efêmeras.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A amizade Brasil e Irã e a PORRA da politicagem
Sobre Politicagem
VII Festival da Biko
Confira a programação:
30 de julho (sexta feira)
Abertura - Seminário: 18 anos de Cidadania e Consciência Negra: Transgredindo Espaços; Transformando Realidades.
Local: Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia - Barris
Horário: 18 horas.
Compondo a mesa do seminário:
*Ceres Santos
*Geri Augusto
*Edenice Santana
*Talentos Bikudos
31 de julho (Sábado)
Local: Praça Tereza Batista - Pelourinho
Horário: 16 horas
*Talentos Bikudos
*Os Negões
*Dj Sankofa
*RBF
*Afro Jhow
*Didá
*Aloísio Menezes
*Juliana Ribeiro
*Grupo Aro 7
*Lazzo Matumbi
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Margarida
Por Alane Reis
Sobre a História de uma margarida que vivia em um roseiral
Em meio a um roseiral
Vivia uma margarida
Que antes tão alto astral
E agora sempre abatida
Um jardineiro observador
Não entendia tal mudança
E indagou a pequena flor
Sobre como andava estranha:
- Pobre margarida triste
Tem os olhos gritantes de dor
Quem ou o que te agride?
Será que sofres de amor?
- Apesar da aparência formosa
Suas lágrimas são tão penosas
- No seu rosto havia um sorriso cativante
Sua face era a cara da alegria
Hoje sua angustia é alarmante
Saudades do tempo que você sorria
- Sua voz que era sempre escutada
Emudeceu-se sem razão
Agora tu és tão amargurada
Que dor corrói o seu coração?
- Quem te maltratou?
Quem fez mal a ti?
Se o Margarido não te amou
Não adianta ficar assim
A margarida sem saber o que dizer
Com a voz tristonha resolve responder:
- Jardineiro, não sofro de amor...
Sou uma margarida num jardim de rosas
Sou diferente na cor, no odor
Perto delas minha beleza é duvidosa
- As rosas se acham tão perfeitas
E me discriminam a cada instante
São tão cheias de certezas
E me acham tão ignorante
- Em outros lugares sou aplaudida
Aqui sempre sou humilhada
Sou uma flor inofensiva
Perto das rosas me sinto um nada
- Cansei de ser assim
Fizeram-me ovelha negra nesse jardim
- Mas um dia quando força eu tiver
Deixo de ser sempre a flor errada
Vou m’embora pr’um jardim qualquer
E lá eu sei, serei amada
- E no dia que eu partir
Chorarei por elas
Mas voltarei a sorrir
Sentirei saudades das belas
E no fundo sei que elas
Sentirão saudades de mim
terça-feira, 6 de abril de 2010
Por Alane Reis
Sobre Olga Vidal
“Por um instante
Vejo no teu semblante
Que a mulher estonteante é só uma armadura
A mulher fatal – uma figura
Por dentro há refugiada,
A menina tímida e às vezes assustada
A menina calada
Na mulher falante
A menina acanhada...
Pra mim... a mais fascinante”
Trecho retirado da poesia O.N.P.V., dedicada à irmã que a vida me deu.
Fotografia: Olga Vidal.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Por Alane Reis
Sobre Desejos
Uma tarde sozinha
Um calor de verão
Agonia tamanha –
Um banho não traz solução
Fecho os olhos – Um arrepio
Uma sede – A tua boca
Uma fome – O teu sexo
As minhas mãos – Carentes do teu corpo
O meu corpo – Carente das tuas mãos
Dos meus poros exalam o teu suor
E no meu sexo, lateja uma vontade...
... Alimentar-te...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Prentinhosidade
.
.
.
Peço que perdoem o amadorismo das fotos, elas são resultado de umas cervejas a mais, ao encontro dos amigos, num fim de tarde de domingo.
Por Alane Reis
quarta-feira, 24 de março de 2010
Abecedário
Agora é o ponto da questão
terça-feira, 23 de março de 2010
Última poesia
Por Alane Reis
Sobre Poesia
Quero uma noite de lua cheia
Um lápis e um caderninho
O mar e uma canga na areia
E uma grande taça de vinho
Pra não sentir frio, quero uma noite bem quente
E a lua refletida no mar
Pra melhorar, um pedido a uma estrela cadente
E as canções que só o oceano sabe tocar
Então escreverei com a mente vazia, limpa, pura
E será sem mágoas, tão cheia de calma
E será tão doce, tão cheia de ternura
E será tão linda, escrita com a alma
E assim um dia
Da união da lua com o mar
Nascerá minha última poesia
Dedicada a alguém, que valeu a pena amar
sexta-feira, 5 de março de 2010
Toda MERDA pra vida
Vale a loucura do ator quando abre-se em flor sob as luzes no palco
Bastidores, camarins, coxias e cortinas
São outras tantas pupilas, pálpebras, retinas
nem uma doce oração, nem sermão, nem comício à direita ou à esquerda
Fala mais ao coração do que a voz de um colega que sussurra merda
noite de estréia, tensão, medo, deslumbramento, feitiço, magia
Tudo é uma grande explosão, mas parece que não
QUANDO é o segundo dia
já SE disse não foi uma vez, nem três, nem quatro
não há gente como a gente, GENTE DO teatro
Gente que sabe fazer a beleza nascer pr'além de toda perda
gente que pôde entender para sempre o sentido da palavra merda
merda, merda pra você, desejo merda
merda pra você também, diga merda e tudo bem
merda toda noite e sempre, amém."
CAETANO VELOSO
terça-feira, 2 de março de 2010
Gentileza da mãe gentil
Oh pátria amada
Mãe gentil
BRASIL
O país do futebol
BRASIL das mais belas praias
Aqui todo dia faz sol
BRASIL das mais belas praças
Das mais belas avenidas
BRASIL mistura de raças
Aqui se vive muitas vidas
BRASIL das mais belas florestas
Dos mais belos rios
Pena que nem tudo é belo
Aqui no nosso BRASIL
Belo és o BRASIL
Mãe gentil
BRASIL o país do carnaval
Oh pátria amada
Mãe não tão legal
Nosso povo passa mal
É esse o belo BRASIL?
Cadê a gentileza da mãe gentil?
Aqui há fome!
E a violência é constante
BRASIL da educação precária
Vida bela por aqui é imaginária
BRASIL
O sistema de saúde está em crise
A beleza brasileira
Nem sempre a gente vive
O desemprego aqui é constante
A criminalidade aqui é alarmante
Não adianta fingir
Mas mesmo assim
Belo és o BRASIL
Mãe, mesmo que nem tão gentil